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domingo, 31 de dezembro de 2017

Atualização Patrimonial - Dezembro 2017 - R$ 42.109,28

Mais um fechamento.  Este mês tem sido tão corrido que mal entrei no blog. Apesar do ano ter sido um desastre para mim, o mês de Dezembro parece que veio passar a mão em mim.



TRABALHO:  Mês bastante tranquilo no trabalho. Tribunal de recesso, pessoal viajando e assim tudo bem parado.


ESTUDOS: Saíram 2 concursos aqui na minha regiao. Um paga uns R$ 4.500,00 e o outro R$ 9.500,00. Estou pensando em fazer um dos dois. Estou de olho no edital e até semana que vem eu faça minha escolha. O de maior valor te menos vagas e edital gigante enquanto o outro é bem mais modesto.



SOCIAL:  Mês que praticamente não fiz nada de bom. Quase não saí. No máximo fui a uns botecos tomar umas brejas. Passei mais tempo enfurnado em casa estudando sobre criptomoedas, blockchain e tudo mais.


FECHAMENTO: 

Aporte: R$ 7.500,00



Aporte muito bom!! Não esperava mesmo. Depois de meses resolvendo a questão do inventário do meu avô finalmente venderam a terra. Meu velho me pagou uma boa bolada e agora ainda vou receber um pouco dos honorários. Só lancei uma parte que meu pai me pagou. O resto irei usar comigo e farei uma viagem em abril com a minha predileta.


Maior parte do aporte foi para FII. Uma parte em criptomoedas. Falando nelas, eu não tenho mais bitcoin, somente altcoins. Provável que mês que vem eu coloque um pouco no ‘king coin”. Tenho mais em Litecoin. Comprei algumas quando estava custando uns 150 reais e agora cada uma está na faixa de 850 reais em 1 mês. Gosto dela e de seu respectivo dono. Em outro tópico colocarei quais moedas estão distribuídas no meu portfolio.



Sobre os alugueis. Alcancei acima de 200 reais. O valor fechado será de  R$ 214,59 de alugueis FII. Só de pensar que ano passado eu fechei com 67 reais me dá mais motivação de seguir na busca do salário mínimo em FII.




METAS PARA 2018:

- Cuidar mais da saúde. Emagrecer uns 8kg e depois ganhar massa muscular.

- Alcançar patrimônio de R$ 65.000,00.

- Chegar nos R$ 350,00 temers de alugueis FII.

- Encontrar um amor de primavera, outono, verão e inverno kkkkkk

- Buscar novas fontes de rendas e/ou aumentar meus ganhos.



Feliz ano novo para todos!!!!! Abraço do Gari


Musica para fechar nosso ano:  


segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

Dica de Livro: O Milagre nos Andes - Nando Parrado



Sinopse oficial: Outubro de 1972. O avião Fairchild F-227 da Forças Aéreas Uruguaia, que levava um time uruguaio de rugby, Old Christian’s Club de Carrasco, acompanhado de familiares e amigos para um amistoso no Chile, cai em algum lugar nas profundezas dos Andes. Dos quarenta e cinco passageiros a bordo, vinte e nove sobreviveram à queda e apenas 16 são resgatados com vida naquele que ficou conhecido com um dos mais célebres desastres aéreos da História. Em ‘Milagre nos Andes’, o uruguaio Nando Parrado – principal responsável pelo resgate de seus amigos nas montanhas após 72 dias de agonia – é o primeiro dos sobreviventes a contar, com extraordinária franqueza e sensibilidade, a sua própria versão do acidente. O resultado supera o simples relato de uma aventura real; é um olhar revelador sobre a vida à beira da morte. Um livro viciante!! Parece que você está dentro daquele avião ao ler o livro.

Uma biografia de Nando Parrado, sobrevivente da queda de um avião em 1972 em plena Cordilheira dos Andes, onde ele e seus amigos permaneceram por setenta e dois dias até serem resgatados graças à coragem e fé de Nando que andou dezenas de quilômetros atrás de ajuda. Uma historia real comovente de superação, luta, união e esperança. Passaram por situações que vão além do extremo para conseguirem sobreviver à temperatura abaixo de zero, a fome, com ferimentos e nada que lhes desse suporte. Ajudaram com bravura uns aos outros, se alimentaram de carne humana de seus amigos já falecidos devido à queda do avião, ferimentos, frio e fome. Um feito impressionante e admirável. Uma história trágica, porém bela em seu contexto de amor e amizade. Com letras médias e páginas pequenas, a leitura é fácil e envolvente. Bem escrito e descritivo. Nando, após a queda do avião, ficou inconsciente alguns dias devido a uma fratura no crânio. Perdeu a mãe e a irmã neste acidente e lutou para sair de lá pensando em seu pai e na dor que sua possível morte causaria. Minha ressalva é apenas ao fato de Roberto Canessa ter sido tão destemido e herói quanto Nando e ser retratado como coadjuvante. Canessa é um personagem que gostei bastante por sua personalidade forte. Fica evidente que todos os sobreviventes só o conseguiram graças à solidariedade mútua e ajuda uns dos outros. Com a organização de Marcelo – o capitão do time, com o humor de Carlitos, com a coragem de Tintin, os primeiros socorros de Gustavo Zerbino, as ideias criativas de vários para ajudar no dia-a-dia, a perspicácia de Roy que após a avalanche salva vários dos amigos e assim por diante. A união de todos em se abraçar a noite para manter o corpo minimamente aquecido e dividir com exatidão um gole de vinho e um quadrado de chocolate cada um como refeição durante os primeiros dez dias. Confesso que chorei igual criança quando eles conseguem ajuda e são resgatados dos Andes, mesmo já conhecendo bem a história.
                                                         Foto tirada antes da viagem.

O livro, inclusive me despertou o interesse de assistir dois documentários sobre a história que gostei bastante, um sendo “Estou vivo! Milagre nos Andes” (documentário postarei lá embaixo). O livro narra também à vida dos jovens antes do acidente e depois que eles voltam para casa, reestruturando suas vidas, casando e tendo filhos, não se atendo apenas ao desastre. Adorei a leitura e a recomendo para quem gosta de um bom drama.
                                      Foto tirada dentro do avião, poucas horas antes do desastre.
Quando os sobreviventes descobrem primeiramente que o resgate foi cancelado, todas as esperanças de sobrevivência são destruídas, de modo que estavam sozinhos a partir daquele momento. Tiveram que escalar montanhas enormes, dormir ao relento (no frio extremo) e suportar o cansaço e o esgotamento.


O que achei incrível foi o questionamento sobre a intervenção de Deus, a que momento ele intercedeu, por que ele deixou que tantos morressem, enquanto outros 16 voltam para casa.

"— Como é que podes ter tanta certeza de que, de todos os livros sagrados do mundo, aquele em que te ensinaram a acreditar é a única palavra autêntica de Deus? - perguntava ele - Como é que sabes que a tua ideia de Deus é a única que é verdadeira? Somos um país católico porque os espanhóis vieram e conquistaram os índios que aqui viviam e depois substituíram o Deus dos índios por Jesus Cristo. Se os Mouros tivessem conquistado a América do Sul, estaríamos todos a rezar a Maomé em vez de Jesus."

                                       Sobreviventes resolveram tirar fotos para que, caso alguém achasse o avião depois de muito tempo, visse que eles lutaram para sobreviver.

 Incrível também o amor do Nando pelo seu pai, que mesmo não sabendo, foi o que o tirou dali, o que o impulsinou a continuar, lutar por si, por seu pai, e pelos seus amigos!


"Era impressionante: apesar de  todo o seu poder, as montanhas não eram mais fortes do que o meu apego a papai. Tive um momento de calma e clareza, e dentro dessa clareza de pensamento, descobri um segredo simples e aterrador: a morte tem um oposto, mas ele não é apenas a vida. Não é a coragem, a fé ou a vontade humana. O oposto da morte é o amor." 

Creio que o acontecimento nos Andes deve ter despertado muitos jovens, para se aventurar, porém nesse ponto eu tenho que fazer uma ressalva, na situação apresentada pelo livro ninguém, escolheu o que aconteceu, simplesmente foram obrigados a se adaptar a situação apresentada e o direito maior das pessoas que é o de viver. Nessa parte acho que Nando Parrado, jogador de rugby, que acabou se tornando o líder, com uma tomada de decisão poderosa de sair das montanhas, se destacou, ele mostrou claramente a luta pela sobrevivência, elevada ao limite, num ponto que ele não poderia chorar pela morte da mãe e da irmã para não desperdiçar sal do corpo e assim sobreviver. A realidade nas montanhas é crua, sendo assim eu me lembrei das aulas de determinismo geográfico na escola, a montanha é muito cruel, fria, sem vida, ar rarefeito e uma tremenda dificuldade então como eles conseguiram sobreviver? O autor chegou a conclusão dele no final do livro e como participante da situação quem sou eu para discordar da opinião dele, tenho somente que respeitar e continuar a leitura sobre a sua ótica.

                                           Sobreviventes dentro da fuselagem do avião.

Fato é que ocorreu desde o início um grande processo de gestão na comunidade que eles criaram, no meio das montanhas, com divisão de tarefas para todos cada um fazendo o que sabia melhor, alguns sem querer agir mas mesmo assim ninguém querendo mais mortes. Uma situação complicada que mostra o grande instinto de sobrevivência, alimentação de carne humana dos mortos, é preciso ter estômago para essa parte pois é uma situação que está muito distante de nós. Contado de forma clara, sobre sabor, como era preparada, as partes do corpo escolhidas para degustação, e que parece ter gerado uma polêmica enorme na época, embora eles não fossem condenados por tal, e na minha opinião nem poderiam.

Outro fato é a questão religiosa, temos todos os tipos apresentados no livro, da negação de Deus, passando por pessoas que têm fé, mas não tem religião (o personagem Arturo foi descrito de forma sensacional), até os mais religiosos e o perfil do autor personagem da história, que é um cara que não consegue ver Deus como divindade, mas como um relação sentimental (AMOR) e que até hoje mantém seu ceticismo religioso declarado e que por isso é criticado por muitos grupos religiosos e exaltados por outros.

                                              Após 72 dias finalmente chega o resgaste.

Gostei também do final do livro, que mostra a volta dos sobreviventes, e como eles estão até o ano em que o livro foi escrito (2006), dá pra ver o misto de emoções e aprendizados gerados pela situação, e funciona como um livro de de auto-ajuda, que eu super indico para quem curte o gênero.

Sobre as conclusões do autor do que fez conseguir tomar a decisão importante, e principalmente sobreviver, eu concordo. Mas não consigo deixar de pensar em situações como o fato de ser atletas, que querendo ou não tem condicionamento físico muito bom e estavam com um certo sucesso no Uruguai, jovens de família de classe média para alta, sendo assim pessoas com uma boa alimentação e qualidade de vida, características físicas que fizesse com que suportassem os Andes. 
                         Sobreviventes se reúnem 1x ao ano no mês do resgate( 1973 até nos dias de hoje).

Além do que no início da história mostra o rugby como disciplina moral, na vida destes jovens que começaram a prática do esporte no colégio e alguns dos ensinamentos descritos, como proteção dos colegas que caiu, obstinação são mostrados claramente no decorrer dos 72 dias na montanha. Também fatores da personalidade de Nando como o fato de não ter feito muita coisa na vida e o desejo de conseguir mais e a teimosia do jovem estudante de medicina Roberto Canessa, participante super importante e companheiro de escalada do autor, podem ser somadas a opinião do autor, para mostrar porque esses jovens sobreviveram.

                                                   Sentados: Nando Parrado e Roberto Canessa.

A obra é para estômagos e nervos fortes e também é uma leitura obrigatória para pessoas que tem curiosidade para saber tudo o que aconteceu de fato com o grupo de atletas de rugby.

Para quem é apreciador de uma boa leitura saiba que “Milagre nos Andes” apresenta um texto bem coordenado, devido à boa capacidade literária do sobrevivente e autor. Termino então com uma frase que para mim poderia ser colocada como a principal do livro: "Todos temos os nossos próprios Andes".

Documentário:  https://www.youtube.com/watch?time_continue=5&v=J17VaJaJVT0


Abraço!!!

sábado, 2 de dezembro de 2017

Atualização Patrimonial - Novembro 2017 - R$ 31.298,91

Mais um fechamento do Gari Advogado!!!!!





TRABALHO:  Mês relativamente tranquilo no trabalho. No serviço público tudo em dia. Alguns honorários que o Estado deveria pagar, porém por causa da nossa maravilhosa burocracia, só a partir do ano que vem. Nas causas particulares, tive 2 êxitos em ações cíveis nas respectivas audiencias de instrução e julgamento. Agora é aguardar para ver se vão recorrer ou pagar.


ESTUDOS: Em relação a concursos, estou totalmente parado e desmotivado com a atual situação do país. Basicamente estudei sobre o funcionamento das criptomoedas e tambem um curso que comprei por fora sobre um gringo muito bom por sinal. Colocarei aqui no blog por capítulos todo o curso dele. Achei bem interessante.


SOCIAL:  Quase não saí neste mês. Aqui em casa as coisas estão bem apertadas e estou segurando o tranco. Aguardando a venda de umas terras para que assim meu velho possa ter um dinheiro e recomeçar a todo vapor 2018. Este ano é preciso ser esquecido. O ano mais difícil para mim de todos os tempos. Com relação as mulheres, dormi fora na casa de uma. Comprei bebidas, tiragosto e ficamos por lá tomando umas batendo papo e fazendo o "selvagem" depois, se é que me entendem. Fui também na casa de outra e rolou o fight no final. Somente isso mesmo.




FECHAMENTO: 

Aporte: R$ 960,00



Aporte bem baixo. Este mês já terei de surpresa 3ª revisão do meu carro, renovação de seguro do carro e mais algumas despesas. Estou confiante que 2018 será o ano da virada em tudo para melhor no meu caso.



Finalmente fiz estreia nas criptomoedas. Comprei algumas frações de bitcoins e de litecoins. Pessoal fala muito sobre bitcoins, porém após umas 2 semanas de estudo e videos por ae afora, estou botando muita fé na LITECOIN. Fiquem de olho nela, caso alguém invista nessas moedas virtuais. Acredito plenamente que ela sairá dos R$ 350,00 reais para mais de R$ 1.500,00 reais (MINHA OPINIÃO). Fiquei fã dessa moeda prata após estudar suas fundamentações, projetos em sim, juntamente com seu criador chamado Charlie Lee (ético, transparente e objetivo)






Aporte maior parte em FII. Alcancei o valor de R$ 187,00 de alugueis FII. Perto dos R$ 200,00 reais. Eu que comecei ano passado recebendo  R$ 8,00 reais de aluguel em Agosto/16 evoluiu bastante.



Fechamento Alugueis Total 2016: R$ 154,34

Fechamento Alugueis Total 2017: R$ 1.283,05


Uma ótima evolução comparando 2016 e 2017. Espero dobrar a meta em 2018.






Minha meta no final do ano era fechar com 30k. Alcançado. Agora esperar o fechamento de dezembro para ter um acréscimo da meta. Abraço a todos!!!!


Mensagem da semana: