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sábado, 30 de junho de 2018

Atualização Patrimonial -Junho 2018 - R$ 56.091,18




TRABALHO: Muitos funcionários entrando de férias. Serviço deu uma aumentada boa, porém tudo nos conforme. Sem muita novidade.



ESTUDOS: Saiu um concurso que pretendo fazer em setembro. Serão 2 meses de estudos intensos. Dessa vez vou me motivar já que temos um edital em mãos.



SOCIAL:  Mês eu dei umas saídas. Muito bom. Fiquei travado nos 82kg. Preciso radicalizar mais na dieta. A minha predileta descobriu um câncer de mama. Até ja fez uma cirurgia para retirar os nódulos. Vai dar tudo certo para ela. Tenho dado todo apoio necessário que ela precisa.



FECHAMENTO: 



Aporte: R$ 2.200,00



Mês horroroso para mim assim como foi o mês passado. As criptomoedas desabaram fortemente, além dos FII, fazendo com que eu tenha ficado fortemente no negativo este mês. Sobre os alugueis, bati a meta dos R$ 350,00 este ano. Devo receber na media de R$ 352,00 este mês. Acredito que eu alcance os R$ 400,00 até o fim do ano. Em relação a alcançar patrimonio de 65k este ano, com estas quedas tem sido cada vez mais difícil.








Abraço a todos!!!






domingo, 17 de junho de 2018

Dica de Livro: Democracia, o Deus que falhou - Hans Hermann Hoppe




             Acabei de ler o livro (após 2 semanas) indicado pelo MESTRE DOS DIVIDENDOS (muito obrigado pela indicação de boas obras) e vou colocar mais ou menos a resenha e minha opinião a respeito do autor do livro. Espero que o Mestre dos dividendos continue divulgando seu conhecimento para nós blogueiros para que assim possamos cada vez menos depender  de governo, investindo, assim, em conhecimento, novas fontes de renda, crescimento de patrimônio e, principalmente, como diria um famoso investidor brasileiro : "NÃO DEIXE QUE O ESTADO TIRE SUA VONTADE DE VIVER."



Ao terminar de ler Democracia, o Deus que falhou, de Hans-Hermann Hoppe, cheguei à conclusão de que esse livro pode ser considerado a devida síntese do imenso mundo austro-libertário. Nessa obra respeitável, composta por vários trabalhos que podem ser lidos fora de ordem, Hoppe discorre sobre os principais temas relacionados ao libertarianismo, de tal modo que, creio, uma pessoa que leia o Democracia já poderá dizer que conhece o anarquismo libertário.

A escrita é bastante clara, conservando o típico costume austríaco de expor as ideias de maneira cristalina. Para provar uma tese, ele parte de premissas indubitáveis e constrói o raciocínio lógico que se segue delas, trazendo, em seguida, as evidências empíricas extraídas da História as quais servem para ilustrar as conclusões obtidas. O livro, assim, deve agradar tanto a pragmáticos e consequencialistas, para os quais a experiência é de central importância, quanto a aprioristas extremos, que reconhecem que as evidências empíricas, quando se usa um método axiomático-dedutivo, são de relevância secundária.




Hoppe inicia atacando a democracia por todos os lados, deixando-a pálida e morta na arena intelectual. Ele mostra que a democracia (junto com a sua consequência natural, a social-democracia) fomenta degeneração cultural e moral, disgenia, empobrecimento, tirania, insegurança, aumento da criminalidade etc. Em suma, leva a um processo de descivilização. A monarquia também leva a tais resultados, mas em grau infinitamente menor.

      Hoppe desconstrói a crença liberal-clássica na possibilidade do governo limitado e conclama por um alinhamento entre o conservadorismo e o libertarianismo, pois os vê como aliados naturais almejando objetivos comuns. Ele defende que a provisão de serviços de defesa seja assumida por companhias de seguro atuando em um mercado livre, e descreve o florescimento da lei privada entre as seguradoras concorrentes.


            Um capítulo fascinante acerca da preferência temporal explica o progresso da civilização como sendo fruto da diminuição da preferência temporal enquanto a estrutura do capital é construída, e explana sobre como a interação entre as pessoas pode diminuir a preferência temporal de todos, realizando paralelos interessantes com a Lei da Associação ricardiana. Por focar-se nesse tema, o autor se habilita a interpretar muitos fenômenos históricos — tais como os níveis crescentes de crime, a degeneração dos padrões de conduta e moralidade e o surgimento do mega estado. Ao enfatizar as deficiências da monarquia e da democracia, o autor demonstra o quanto esses sistemas são inferiores a uma ordem natural baseada na propriedade privada. Democracia — o Deus que falhou será de grande valia para acadêmicos e estudantes de história, economia política e filosofia política.


         Ao abordar o socialismo e o estatismo, Hoppe procura demonstrar que estão errados aqueles que mencionam a restrição à democracia no socialismo como um dos seus problemas – já que, por óbvio, se a democracia é um mal, não é um mal a sua restrição. O verdadeiro problema dos regimes socialistas é apostar no planejamento econômico centralizado e na limitação da livre iniciativa, expandindo-se violentamente sobre a propriedade privada, que exige, para se caracterizar como tal, sua livre utilização pelos proprietários.
        Já os liberais clássicos, de acordo com o diagnóstico de Hoppe, experimentam um declínio global devido à incoerência de suas ideias. O grave erro dos liberais teria sido, ao mesmo tempo em que se esforçaram por defender as liberdades individuais e a propriedade privada, admitir a teoria do governo. Ao aceitar o governo como protetor da segurança e da propriedade, os liberais teriam aberto a porta para a sua maximização como destruidor de tudo aquilo que teoricamente deveria proteger. Alguns entre os próprios liberais, como Hayek, teriam, na verdade, se transformado em autênticos “sociais democratas”, aceitando inovações do Estado-de-bem-estar-social.


           Hoppe argumenta que quanto menor o Estado for, e quanto menos ele interferir na vida das pessoas, mais prosperidade e moralidade haverá na sociedade. A Democracia é endeusada no mundo pós-moderno, mas isso é um GRANDE engano, pois a Democracia não passa de uma competição de ladrões para ver quem é mais eficiente em mentir - para ser eleito - e agredir - para permanecer no poder.
          Hoppe apresenta excelentes argumentos por meio da praxeologia de que uma sociedade que vise a prosperidade e a liberdade, deve abandonar as ideais estatistas.

        "Estados menores - i.e. com poderes menores - dão maior opção ao indivíduo de escolher um territória para viver e trabalhar, assim dando a capacidade do indivíduo de "Votar com os pés". Em um cenário onde vários pequenos Estados(Monopolistas territoriais de justiça e segurança) fornecem diferentes serviços - sendo uns mais invasivos que outros - invariavelmente haveria uma tendência dos Estados mais livres - que dão maior autonomia ao indivíduo - tornar-se mais próspero e atrair um maior número de residentes vindos de outros Estados com menos liberdade.

       Assim Estados mais livres ganhando força e Estados menos livres perdendo força. Só então desse modo uma sociedade puramente organizada por meio da livre associação poderá surgir e estabelecer suas raízes."



        O  autor expõe os erros intransponíveis e catastróficos do liberalismo clássico; recorda o argumento rothbardiano sobre a impossibilidade praxeológica de um governo limitado; faz um esboço um tanto abrangente e satisfatório de como se daria a produção privada de segurança e como esse sistema, ao contrário do estatismo, intensifica o processo de civilização; e fornece as perspectivas para a revolução libertária, dizendo qual a maneira mais realista de tornar a opinião pública favorável à Ordem Natural e assim fazer o estado implodir.

      Para Hoppe, o imposto é sempre um roubo, violando sem consentimento a propriedade privada, um direito fundamental do indivíduo que se configura quando ele se apropria dos bens da natureza, tal como em certa tradição da filosofia liberal clássica, na linha lockeana.


   Os direitos de propriedade privada “precedem lógica e temporalmente qualquer governo”, sendo resultado de “atos de apropriação original, de produção e/ou de troca”“se referem ao direito do proprietário de exercer jurisdição exclusiva sobre determinados recursos físicos”. O governo, qualquer que seja, sob o pretexto de garantir segurança e justiça, é definido por Hoppe como uma agência monopolista dos dois serviços que extorque os proprietários sob o pretexto de proteger seus direitos. 

     A democracia é pior que a monarquia porque, empregando pretextos ilusoriamente virtuosos de “participação” e ensejo à expressão da “opinião pública” e dos “direitos”, aumenta essa extorsão, o que fica extremamente potencializado pela presença da demagogia em seu seio; porém, a monarquia, embora em grau menor, também é uma extorsão. Em nome dos direitos fundamentais, o que deveria ser feito, para Hoppe, é implantar um regime baseado no que ele chama de “ordem natural”, que nada mais é que o anarquismo de mercado ou anarcocapitalismo, sem qualquer diferença fundamental para o sistema já claramente definido pelo seu mentor Murray Rothbard em Por uma Nova Liberdade – O Manifesto Libertário (1973).

Minha opinião: Políticos são parasitas movidos a opiniões da classe que eles colocam como vítima da sociedade, seja pobres, negros, gays, deficientes, mulheres... a solução que o elege para o cargo é um positivismo exacerbado e punitivo para uma outra classe. E olha que sou funcionário público e sempre vejo o PODRE dentro do sistema.

      Pense, qual é a solução proposta para um político se eleger com o voto das mulheres? simples, fale que vai criminalizar algumas coisas e prometer cotas ou um serviço especial para esse grupo, agora pense que essa solução atrapalhou(e vai) a vida de algumas outras pessoas, este outro grupo vai eleger um candidato que vai ser contra o primeiro candidato eleito pelas mulheres. Isso é um ciclo sem fim e quem só perde com o passar do tempo é o contribuinte que vai ter que bancar toda essa discussão retardada e simplória. 

        Vamos por outro exemplo, imagine que a esquerda tome o poder e começa a aprovar leis com o seu viés, agora a direita toma o poder e começa a aprovar leis com o seu viés. Quantas vezes serão necessárias para que sejamos atolados por leis? quantos protestos irão ter sobre a questão leis antigas X leis novas?

         Hoje políticos se elegem abertamente falando em confiscar a propriedade de um grupo de pessoas. O pior é que tem uma multidão que concorda e dorme com a consciência tranquila. Chegou a um ponto em que é normal usar o monopólio da força do estado para conseguir benefícios.
Nunca vai haver um candidato que irá salvar o país; nunca vai haver uma melhoria no país votando. A solução para um melhoria na sua vida, é você fazendo por onde. Lembre-se tudo que o governo te dá, é tirado de outra pessoa.

        O "melhor" político é aquele que vai tirar o estado de nossas vidas. Achou impossível, né? tem gente que pensa que em 2018 ou em qualquer que seja o ano, vai acontecer isso. Abraço




Índice do livro: 
Introdução
Capítulo I — Sobre a Preferência Temporal, o Governo e o Processo de Descivilização
Capítulo II — Sobre a Monarquia, a Democracia e a Ideia de Ordem Natural
Capítulo III — Sobre a Monarquia, a Democracia, a Opinião Pública e a Deslegitimação
Capítulo IV — Sobre a Democracia, a Redistribuição e a Destruição de Propriedade
Capítulo V — Sobre a Centralização e a Secessão
Capítulo VI — Sobre o Socialismo e a Desestatização
Capítulo VII — Sobre a Imigração Livre e a Integração Forçada
Capítulo VIII — Sobre o Livre Comércio e a Imigração Restrita
Capítulo IX — Sobre a Cooperação, a Tribo, a Cidade e o Estado
Capítulo X — Sobre o Conservadorismo e o Libertarianismo
Capítulo XI — Sobre os Erros do Liberalismo Clássico e o Futuro da Liberdade
Capítulo XII — Sobre o Governo e a Produção Privada de Segurança
Capítulo XIII — Sobre a Impossibilidade do Governo Limitado e as Perspectivas para a Revolução

Fontes: Instituto Mises/sites e livros de outros autores

terça-feira, 12 de junho de 2018

Curso 67 Steps - Tai Lopez - Regra nº 6: Escultura vs. loteria e a mídia antrópica

Olá pessoal!!! Dando continuidade ao curso 67 steps do Tai Lopez que tenho. Estamos na regra nº 6. 




- REGRA Nº 6: ESCULTURA VS LOTERIA E A MÍDIA ANTRÓPICA


Todo sucesso (sustentável) vem da “rotina”. Processar sobre eventos.

Você tem menos chances de ganhar na loteria do que você tem;

Ser atingido por um raio;
Sendo comido por um tubarão;
Ser atingido por um pedaço de sucata de um avião;
No entanto, quantas pessoas compram bilhetes de loteria todos os dias?

Olhe para sua vida como um grande pedaço de mármore e todos os dias você tritura um pequeno pedaço de imperfeição. Tai chama isso de "a abordagem da escultura". Escolha a direção geral que você quer ir e ajuste de acordo. A maioria das pessoas procura por “eventos” em oposição a “grinds”.

Saúde, riqueza e amor não vêm em eventos, mas por ações cuidadosamente selecionadas todos os dias. Não pense que os outros têm mais facilidade do que você - eles não.

Muitas vezes você chega à conclusão de que a boa sorte de outras pessoas é 
derivada de um fator fora de seu controle, que suas conquistas favoráveis ​​podem
 ser atribuídas às circunstâncias. Isso é porque você nunca viu o trabalho duro, 
dúvidas e dor envolvidos que deram origem a esses sucessos.

A mídia constantemente nos sugere que o sucesso acontece da noite para o dia, que Bill Gates passou de zero a bilionário quase instantaneamente. Isso não poderia estar mais longe da verdade. A mídia nos mostra o que queremos ver - os que estão na "colheita" de sua vida, as pessoas que já gastaram 10, 20 e até 30 anos para obter sucesso. Mas nós nunca vemos isso. A mídia nunca vai contar ou mostrar os 10 anos sombrios que Bill Gates passou trancado em seu escritório, porque isso não é "sexy", não vende classificações.
 
Não observamos o funcionamento interno de outro e, portanto, estamos mais 
inclinados a atribuir seus sucessos a forças externas.
 
Tai compara isso a observar as estações que passam.
 
“Apenas observamos as pessoas que estão no outono (colheita) de suas vidas. Esquecendo os longos meses de plantio na primavera e cultivando durante o verão que precedeu ”

A maioria está delirando sobre quanto tempo levará para obter os resultados que
 eles estão procurando. Eles nunca plantaram nem cultivaram suas plantações 
- ainda assim esperam colher no outono.
 
Aplicação e pensamentos?
 
Defina um período de tempo realista para obter conhecimento.
 Concentre-se em plantar e cultivar boas ações em vez de esperar por eventos.

Uma mudança de mentalidade de eventos para processos.
Você não quer o sucesso rápido (se fosse possível) O sucesso rápido não dura 
- olhe para aqueles que ganharam na loteria ou alcançaram um golpe de sucesso, não duram muito porque não ganharam nem trabalharam para obtê-lo. 
 
Citações notáveis: 
 
“Uma cerca que sobe rapidamente cai rapidamente” - The Amish 
 
"Você deve abraçar os 10 anos sombrios"
 (Bill Gates trancou-se em seu escritório de 20 a 30 anos, moendo) 
 

“Passo a passo, você progride, e não necessariamente em surtos rápidos. 
Mas você constrói disciplina preparando-se para surtos rápidos. 
Retire-o, uma polegada de cada vez, dia a dia. Se no final do dia você viver o 
suficiente, a maioria das pessoas consegue o que merece. ”- Charlie Munger
 

Tai Lopez: “E nunca compre bilhetes de loteria, isso faz de você um tolo - sério.”


No mais, é isto!!! Em breve falarei da próxima regra dita por Tai Lopez. Abraço.

quinta-feira, 7 de junho de 2018

O RISCO da tributação sobre DIVIDENDOS e TX HERANÇA/ IGF

Olá pessoal. Este posto será mais curto em comparação com os outros. Sabemos que as eleições se aproximam e há muitos candidatos já colocando na mesa suas propostas para os próximos 4 anos.

Não é de se estranhar que o país se encontra no buraco (déficit nas contas públicas, violência exacerbada, desemprego nas alturas, etc). Surgiram muitos "salvadores da pátria" com diversos tipos de propostas para acabar com os problemas que estamos passando. Fiquei bastante curioso com 2 candidatos: Guilherme Boulos e Ciro Gomes. Esta semana o pré candidato Henrique Meirelles também afirmou sobre a possibilidade de tributar dividendos, assim como outros candidatos.




GUILHERME BOULOS: 

- Defende a reforma tributária progressiva como instrumento para combater a desigualdade, com taxação de grandes fortunas e tributação de dividendos. Entre as propostas do pré-candidato estão também o aumento sobre da alíquota sobre heranças e sobre renda, propriedade e capitais, somada à redução da incidência de impostos sobre consumo.




CIRO GOMES:

-  Assim como Alckmin, a proposta de Ciro Gomes para uma reforma tributária passa pela redução do imposto sobre consumo (PIS/COFINS e ICMS) e a criação do IVA de cobrança sobre o destino. Inclui também a tributação de lucros e dividendos e aumento da tributação sobre heranças. Ainda propõe redução de imposto de renda de pessoa jurídica e a isenção de ICMS na compra de máquinas e equipamentos, o que se daria por via emenda constitucional. O candidato também propõe acabar com a PEC dos gastos públicos.

OBS: Para o candidato Ciro Gomes, o imposto sobre heranças, de responsabilidade estadual, a proposta é estabelecer uma alíquota mínima de 24% – hoje varia entre 2% e 8%, de acordo com o estado. Segundo Benevides Filho, em entrevista ao jornal Valor Econômico, a previsão de arrecadação com essa mudança seria de R$ 38 bilhões.


Reparem que não vi em 80% dos candidatos à presidência a discussão sobre cortar gastos. Maioria quer somente aumentar impostos para os "ricos". 

E vocês? O que pensam sobre a tributação de dividendos e herança? Será que nós investidores de ações e FII seríamos altamente afetados com esses meios? Digo principalmente nós que aportamos todo mês pensando em um futuro melhor, até mesmo deixando de fazer muitas coisas em prol de uma semi ou IF. E as empresas geradores de dividendos? Como se comportariam? Neste caso não seria prudente investir na bolsa de países mais estáveis ao invés de continuar aqui? Abraço


Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/eleicoes/2018/uber-tributario-e-ir-maior-para-ricos-o-que-presidenciaveis-pensam-sobre-impostos-d01yb0sju3d4hmominvkd8bnt?ref=aba-ultimas