Olá pessoal.. Este tópico será a respeito da aposentadoria. Fiz uma rápida pesquisa em diversos sites sobre a importância que os jovens têm dado para se aposentarem. Fiquei perplexo: mais de 70% dos jovens brasileiros não pensam no futuro. Vivem somente o dia de hoje sem pensar no amanhã!
Sinceramente não sei o que vai ser o futuro do Brasil quanto a essa nossa geração e as próximas. No meu serviço, por exemplo, se 5% pouparem e investirem é muito!!! Praticamente todos estão preocupados com reformas de casa, comprar carro, casa e viajar. Investimentos? Maioria dos 5% só deixa na poupança. o mínimo do mínimo coloca algo no Tesouro. Renda variável é CASSINO para eles.
Agora vejam esta reportagem:
Emily pensando no futuro carpe diem.
Emily
Araújo, 21 anos, parou de estudar no primeiro ano do ensino fundamental. Com
quatro filhos — dois casais de gêmeos —, vive sem plano de saúde. Nunca ouviu
falar em complementação da aposentadoria. “Eu deixo a vida me levar. Quando
preciso, vou ao hospital público.
Não penso no futuro. Mas pretendo fazer um curso
de enfermagem e outro de informática”, diz.
Poucos são os
brasileiros que se preocupam com a velhice. E o problema é ainda maior na base
da pirâmide social. São raros os casos daqueles que se dão conta do peso das
transformações cibernéticas, do movimento que os empurra para um futuro mais
qualificado e da importância de poupar e de se proteger com um plano de
previdência complementar.
A mãe de
Emily cria os netos. Sempre que pode, trabalha em dois empregos. “Um de manhã,
como babá, e outro à noite, como operadora de caixa”, afirma a jovem.
Jon
Consentino, 24, trabalha com arte e educação em uma escola particular e ganha
cerca de R$ 2 mil. “Acho um absurdo esse negócio de ter que se aposentar aos 65
anos. Nessa idade, as pessoas já não têm disposição”, afirma. Ele pretende
viajar e fazer trabalhos de “conectividade social”, usando métodos alternativos.
“Eu trabalho com música, com arte. Sou um pouco desligado”, destaca.
Denis e Erica pelo menos pensam um pouco no futuro.
Denis Rodrigues, 19, e Erica Gomes, 22,
são menores aprendizes na área de gastronomia, na Universidade de Brasília
(UnB). Recebem uma bolsa de R$ 430. “Pretendo seguir a carreira de webdesigner
gráfico. E quando estiver trabalhando, vou logo fazer um plano de previdência.
Já aprendi que tenho que juntar dinheiro para o futuro”, conta Denis. Erica vai
seguir a carreira de psicóloga. “Como moro com meus pais, 50% do salário irá para
a poupança. Me planejei para que essas mudanças aconteçam em minha vida a
partir do ano que vem”, declara.
Bruno
Sampaio,19, sonha em estudar e trabalhar fora do país. “Eu e meu irmão já
conversamos sobre isso. Não vamos ficar no Brasil”, garante. A decisão foi
motivada também pelos entraves nos serviços públicos. “Tudo por aqui é difícil.
Quando a gente fica doente, só tem que rezar para passar logo. Há cerca de seis
meses, tive um problema de saúde. Fui no HRAN, me mandaram para Sobradinho e,
de lá, para o Paranoá. Acabei indo para uma clínica particular. O Brasil não
tem solução e eu não quero ter uma vida precária”, lamenta.
E vocês? O que percebem no serviço de vocês? Fico imaginando daqui uns 30, 40 anos o que será dessas pessoas que não poupam nada. Será que os filhos e netos vão sustentar ou também dentro da geração NEM NEM? Abraço
Fonte: https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/economia/2018/02/12/internas_economia,659342/jovens-nao-se-planejam-para-aposentadoria.shtml