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domingo, 17 de junho de 2018

Dica de Livro: Democracia, o Deus que falhou - Hans Hermann Hoppe




             Acabei de ler o livro (após 2 semanas) indicado pelo MESTRE DOS DIVIDENDOS (muito obrigado pela indicação de boas obras) e vou colocar mais ou menos a resenha e minha opinião a respeito do autor do livro. Espero que o Mestre dos dividendos continue divulgando seu conhecimento para nós blogueiros para que assim possamos cada vez menos depender  de governo, investindo, assim, em conhecimento, novas fontes de renda, crescimento de patrimônio e, principalmente, como diria um famoso investidor brasileiro : "NÃO DEIXE QUE O ESTADO TIRE SUA VONTADE DE VIVER."



Ao terminar de ler Democracia, o Deus que falhou, de Hans-Hermann Hoppe, cheguei à conclusão de que esse livro pode ser considerado a devida síntese do imenso mundo austro-libertário. Nessa obra respeitável, composta por vários trabalhos que podem ser lidos fora de ordem, Hoppe discorre sobre os principais temas relacionados ao libertarianismo, de tal modo que, creio, uma pessoa que leia o Democracia já poderá dizer que conhece o anarquismo libertário.

A escrita é bastante clara, conservando o típico costume austríaco de expor as ideias de maneira cristalina. Para provar uma tese, ele parte de premissas indubitáveis e constrói o raciocínio lógico que se segue delas, trazendo, em seguida, as evidências empíricas extraídas da História as quais servem para ilustrar as conclusões obtidas. O livro, assim, deve agradar tanto a pragmáticos e consequencialistas, para os quais a experiência é de central importância, quanto a aprioristas extremos, que reconhecem que as evidências empíricas, quando se usa um método axiomático-dedutivo, são de relevância secundária.




Hoppe inicia atacando a democracia por todos os lados, deixando-a pálida e morta na arena intelectual. Ele mostra que a democracia (junto com a sua consequência natural, a social-democracia) fomenta degeneração cultural e moral, disgenia, empobrecimento, tirania, insegurança, aumento da criminalidade etc. Em suma, leva a um processo de descivilização. A monarquia também leva a tais resultados, mas em grau infinitamente menor.

      Hoppe desconstrói a crença liberal-clássica na possibilidade do governo limitado e conclama por um alinhamento entre o conservadorismo e o libertarianismo, pois os vê como aliados naturais almejando objetivos comuns. Ele defende que a provisão de serviços de defesa seja assumida por companhias de seguro atuando em um mercado livre, e descreve o florescimento da lei privada entre as seguradoras concorrentes.


            Um capítulo fascinante acerca da preferência temporal explica o progresso da civilização como sendo fruto da diminuição da preferência temporal enquanto a estrutura do capital é construída, e explana sobre como a interação entre as pessoas pode diminuir a preferência temporal de todos, realizando paralelos interessantes com a Lei da Associação ricardiana. Por focar-se nesse tema, o autor se habilita a interpretar muitos fenômenos históricos — tais como os níveis crescentes de crime, a degeneração dos padrões de conduta e moralidade e o surgimento do mega estado. Ao enfatizar as deficiências da monarquia e da democracia, o autor demonstra o quanto esses sistemas são inferiores a uma ordem natural baseada na propriedade privada. Democracia — o Deus que falhou será de grande valia para acadêmicos e estudantes de história, economia política e filosofia política.


         Ao abordar o socialismo e o estatismo, Hoppe procura demonstrar que estão errados aqueles que mencionam a restrição à democracia no socialismo como um dos seus problemas – já que, por óbvio, se a democracia é um mal, não é um mal a sua restrição. O verdadeiro problema dos regimes socialistas é apostar no planejamento econômico centralizado e na limitação da livre iniciativa, expandindo-se violentamente sobre a propriedade privada, que exige, para se caracterizar como tal, sua livre utilização pelos proprietários.
        Já os liberais clássicos, de acordo com o diagnóstico de Hoppe, experimentam um declínio global devido à incoerência de suas ideias. O grave erro dos liberais teria sido, ao mesmo tempo em que se esforçaram por defender as liberdades individuais e a propriedade privada, admitir a teoria do governo. Ao aceitar o governo como protetor da segurança e da propriedade, os liberais teriam aberto a porta para a sua maximização como destruidor de tudo aquilo que teoricamente deveria proteger. Alguns entre os próprios liberais, como Hayek, teriam, na verdade, se transformado em autênticos “sociais democratas”, aceitando inovações do Estado-de-bem-estar-social.


           Hoppe argumenta que quanto menor o Estado for, e quanto menos ele interferir na vida das pessoas, mais prosperidade e moralidade haverá na sociedade. A Democracia é endeusada no mundo pós-moderno, mas isso é um GRANDE engano, pois a Democracia não passa de uma competição de ladrões para ver quem é mais eficiente em mentir - para ser eleito - e agredir - para permanecer no poder.
          Hoppe apresenta excelentes argumentos por meio da praxeologia de que uma sociedade que vise a prosperidade e a liberdade, deve abandonar as ideais estatistas.

        "Estados menores - i.e. com poderes menores - dão maior opção ao indivíduo de escolher um territória para viver e trabalhar, assim dando a capacidade do indivíduo de "Votar com os pés". Em um cenário onde vários pequenos Estados(Monopolistas territoriais de justiça e segurança) fornecem diferentes serviços - sendo uns mais invasivos que outros - invariavelmente haveria uma tendência dos Estados mais livres - que dão maior autonomia ao indivíduo - tornar-se mais próspero e atrair um maior número de residentes vindos de outros Estados com menos liberdade.

       Assim Estados mais livres ganhando força e Estados menos livres perdendo força. Só então desse modo uma sociedade puramente organizada por meio da livre associação poderá surgir e estabelecer suas raízes."



        O  autor expõe os erros intransponíveis e catastróficos do liberalismo clássico; recorda o argumento rothbardiano sobre a impossibilidade praxeológica de um governo limitado; faz um esboço um tanto abrangente e satisfatório de como se daria a produção privada de segurança e como esse sistema, ao contrário do estatismo, intensifica o processo de civilização; e fornece as perspectivas para a revolução libertária, dizendo qual a maneira mais realista de tornar a opinião pública favorável à Ordem Natural e assim fazer o estado implodir.

      Para Hoppe, o imposto é sempre um roubo, violando sem consentimento a propriedade privada, um direito fundamental do indivíduo que se configura quando ele se apropria dos bens da natureza, tal como em certa tradição da filosofia liberal clássica, na linha lockeana.


   Os direitos de propriedade privada “precedem lógica e temporalmente qualquer governo”, sendo resultado de “atos de apropriação original, de produção e/ou de troca”“se referem ao direito do proprietário de exercer jurisdição exclusiva sobre determinados recursos físicos”. O governo, qualquer que seja, sob o pretexto de garantir segurança e justiça, é definido por Hoppe como uma agência monopolista dos dois serviços que extorque os proprietários sob o pretexto de proteger seus direitos. 

     A democracia é pior que a monarquia porque, empregando pretextos ilusoriamente virtuosos de “participação” e ensejo à expressão da “opinião pública” e dos “direitos”, aumenta essa extorsão, o que fica extremamente potencializado pela presença da demagogia em seu seio; porém, a monarquia, embora em grau menor, também é uma extorsão. Em nome dos direitos fundamentais, o que deveria ser feito, para Hoppe, é implantar um regime baseado no que ele chama de “ordem natural”, que nada mais é que o anarquismo de mercado ou anarcocapitalismo, sem qualquer diferença fundamental para o sistema já claramente definido pelo seu mentor Murray Rothbard em Por uma Nova Liberdade – O Manifesto Libertário (1973).

Minha opinião: Políticos são parasitas movidos a opiniões da classe que eles colocam como vítima da sociedade, seja pobres, negros, gays, deficientes, mulheres... a solução que o elege para o cargo é um positivismo exacerbado e punitivo para uma outra classe. E olha que sou funcionário público e sempre vejo o PODRE dentro do sistema.

      Pense, qual é a solução proposta para um político se eleger com o voto das mulheres? simples, fale que vai criminalizar algumas coisas e prometer cotas ou um serviço especial para esse grupo, agora pense que essa solução atrapalhou(e vai) a vida de algumas outras pessoas, este outro grupo vai eleger um candidato que vai ser contra o primeiro candidato eleito pelas mulheres. Isso é um ciclo sem fim e quem só perde com o passar do tempo é o contribuinte que vai ter que bancar toda essa discussão retardada e simplória. 

        Vamos por outro exemplo, imagine que a esquerda tome o poder e começa a aprovar leis com o seu viés, agora a direita toma o poder e começa a aprovar leis com o seu viés. Quantas vezes serão necessárias para que sejamos atolados por leis? quantos protestos irão ter sobre a questão leis antigas X leis novas?

         Hoje políticos se elegem abertamente falando em confiscar a propriedade de um grupo de pessoas. O pior é que tem uma multidão que concorda e dorme com a consciência tranquila. Chegou a um ponto em que é normal usar o monopólio da força do estado para conseguir benefícios.
Nunca vai haver um candidato que irá salvar o país; nunca vai haver uma melhoria no país votando. A solução para um melhoria na sua vida, é você fazendo por onde. Lembre-se tudo que o governo te dá, é tirado de outra pessoa.

        O "melhor" político é aquele que vai tirar o estado de nossas vidas. Achou impossível, né? tem gente que pensa que em 2018 ou em qualquer que seja o ano, vai acontecer isso. Abraço




Índice do livro: 
Introdução
Capítulo I — Sobre a Preferência Temporal, o Governo e o Processo de Descivilização
Capítulo II — Sobre a Monarquia, a Democracia e a Ideia de Ordem Natural
Capítulo III — Sobre a Monarquia, a Democracia, a Opinião Pública e a Deslegitimação
Capítulo IV — Sobre a Democracia, a Redistribuição e a Destruição de Propriedade
Capítulo V — Sobre a Centralização e a Secessão
Capítulo VI — Sobre o Socialismo e a Desestatização
Capítulo VII — Sobre a Imigração Livre e a Integração Forçada
Capítulo VIII — Sobre o Livre Comércio e a Imigração Restrita
Capítulo IX — Sobre a Cooperação, a Tribo, a Cidade e o Estado
Capítulo X — Sobre o Conservadorismo e o Libertarianismo
Capítulo XI — Sobre os Erros do Liberalismo Clássico e o Futuro da Liberdade
Capítulo XII — Sobre o Governo e a Produção Privada de Segurança
Capítulo XIII — Sobre a Impossibilidade do Governo Limitado e as Perspectivas para a Revolução

Fontes: Instituto Mises/sites e livros de outros autores

24 comentários:

  1. Acho impossível viver sem um estado, o total anarco capitalismo é o comunismo ao avesso só existe em teoria.Mais a busca pode trazer muitos benefícios.
    abraço

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    1. Eu ainda defendo Estado mínimo nos serviços essenciais. Acredito que para nao existir um Estado forte somente daqui séculos. Precisamos evoluir muito ainda.

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    2. Você é sensato. Um Estado mínimo é preferível ao Estado máximo, como foi a URSS.

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  2. Cara... Em um comentário que fiz em algum blog que não lembro ( acho que foi aqui mesmo) o mestre dos investimentos me indicou a leitura desse livro e o escola Austríaca de Economia. Estou lendo o mein kampf do hitler e logo após lerei os 2.
    Obs: vamo fechar uma parceria (Eu divulgo o seu blog e você divulga o meu nos respectivos BLOGROLLs).
    Um abraço,
    Investidor doméstico.
    https://investindonaif.blogspot.com

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  3. Gari a crítica do livro gira em cima de algumas teses centrais.

    Porque indiquei este livro:

    Não se trata de aplicabilidade geral das ideais, mas do porque pensar em estados limitados nunca vai dar cento perante pensamento democrático.


    - As pessoas não estudam e entendem quase nada sobre seguinte temas: orçamento público , demografia, lobby corporativo, legalismo, rent seeking,clientelismo.

    Na economia, rent-seeking ou busca de renda é uma tentativa de obter renda econômica pela manipulação do ambiente social ou político no qual as atividades econômicas ocorrem, em vez de agregar valor aos produtos. Um exemplo de rent-seeking era a limitação do acesso a cargos qualificados imposta pelas guildas medievais.


    1.prática eleitoreira de certos políticos que consiste em privilegiar uma clientela ('conjunto de indivíduos dependentes') em troca de seus votos; troca de favores entre quem detém o poder e quem vota.


    O capitalismo clientelista, ou capitalismo de compadrio, é um termo que descreve uma economia em que o sucesso nos negócios depende das estreitas relações entre os empresários e funcionários do governo. Isto pode ser demonstrado pelo favoritismo na distribuição de autorizações legais, nos subsídios do governo, nos incentivos fiscais especiais, ou outras formas de dirigismo.[1] Acredita-se que capitalismo clientelista surja quando o fisiologismo político transborda para o mundo empresarial; as amizades interesseiras e os laços familiares entre os empresários e o governo influenciam a economia e a sociedade na medida em que corrompe os ideais de bem público econômico e político.


    Lobismo, também referido como lóbi (em inglês: lobby, antessala, corredor; ou em inglês: lobbying),[1] é o nome que se dá à atividade de influência, ostensiva ou velada, de um grupo organizado com o objetivo de interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do poder legislativo, em favor de causas ou objetivos defendidos pelo grupo por meio de um intermediário. Dentro dos mecanismos de participação pública nas democracias representativas, existem conceitos próximos, por vezes frequentemente confundidos, ao lobismo como os grupos de pressão, grupos de interesse e, mesmo, os partidos políticos, por atuarem no espaço entre governo e cidadãos.


    Fisiologismo: conduta ou prática de certos representantes e servidores públicos que visa à satisfação de interesses ou vantagens pessoais ou partidários, em detrimento do bem comum.

    Sofisma:argumento ou raciocínio concebido com o objetivo de produzir a ilusão da verdade, que, embora simule um acordo com as regras da lógica, apresenta, na realidade, uma estrutura interna inconsistente, incorreta e deliberadamente enganosa.

    O populismo econômico — ou a política econômica populista — pode ser caracterizado como um programa de governo que recorre a uma maciça intervenção do estado em vários setores da economia, incentiva o consumismo (ao mesmo tempo em que desestimula os investimentos de longo prazo), e incorre em déficits no orçamento do governo.

    Além de se tratar de um modelo insustentável no longo prazo, o populismo econômico possui vários estágios entre sua adoção e seu inevitável fracasso. A última década de extremo populismo na Argentina e na Venezuela [Nota do editor: e, em menor grau, no Brasil, como será demonstrado mais abaixo] pode ser descrita como tendo seguido exatamente este padrão.

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    1. Após observarem a experiência populista em vários países da América Latina, os economistas Rudiger Dornbusch e Sebastián Edwards identificaram em seu artigo "Macroeconomic Populism" (1990) quatro estágios universais inerentes ao populismo. Ainda que o populismo possa apresentar uma grande variedade de políticas, certas características parecem estar presentes na maioria dos casos.

      O populismo normalmente estimula uma mobilização social em prol do governo, faz uso maciço da propaganda glorificando determinados políticos, utiliza símbolos e práticas de marketing para incitar os sentimentos dos eleitores, e recorre frequentemente a uma retórica que apela à luta de classes.

      O populismo é especialmente voltado para aqueles que têm uma renda baixa, ao passo que, paradoxalmente, as elites que controlam o partido dominante não explicam a fonte da milionária renda do seu líder.

      Governantes populistas têm facilidade em utilizar bodes expiatórios e em recorrer a teorias conspiratórias para explicar por que o país está passando por dificuldades, ao mesmo tempo em que se apresentam à população como os salvadores da nação. Para alguns, o populismo está associado à esquerda e a movimentos socialistas; para outros, à direita e a políticas fascistas.



      Resumo: Como a massa democrática geralmente é irracional, esta por sua vez sempre acaba por votar naquela que conceber maiores benefícios a um grupo especifico.


      E como isso se da contabilmente?

      - Riqueza nacional ( - ) Carga tributária = Serviços prestados e favores oferecidos.
      - Tira de joão para dar para Pedro.Este pensamento acarreta na luta de classes marxista; com a diferença que aqueles que detém maquina do poder ficam ricos em detrimento dos que são espoliados por ela.

      OBS: Só é possível manter este sistema enquanto número de contribuintes, riqueza acumulada e produtividade for maior do que número de beneficiários. A demografia tem papel fundamental para este arranjo:
      EX : Distribuir 5 trilhões para 5 milhões de beneficiários é melhor que distribuir este valor para 1 bilhão de beneficiários. Agora que entendeu a pegadinha contábil que existe por de trás deste modelo podemos prosseguir com o raciocínio.




      Em maior grau globalistas defendem um governo global por meio de um estado soberano mundial que tenha controle sobre sua população por meio de sistemas integrados.

      Logo a democracia: Se torna propicia a ascensão de tiranos de direita,esquerda , centro .

      Uma vez que você tem o poder da maquina pública na mão e precisa valer o pensamento do partido ou daqueles que te elegeram nã é comum nada incomum adoção de medidas( Populistas) , como orçamento público é insuficiente para tal feito governos incorrem em dívida pública, que geralmente é paga por seus filhos ou por pessoas que ainda nasceram ( demografia) e aumento de tributos futuros. Basicamente se adianta demanda futura e joga na economia presente como forma de criar um boom artificial na economia e ganhar eleições. E o que acontece quando a conta da dívida feita no passado chega no futuro?

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    2. - Aumento de carga tributária e atribuições do estado, e tudo isso ( Para rolar a dívida).


      Posteriormente este sistema vai a falência quanto atinge nível de esgotamento tributário, potencial demográfico e picos de produtividade.

      E acredite mais uma vez vão culpar o capitalismo por isso .

      Conclusão; A própria democracia leva maximização do estado, sendo impossível argumentar contra as evidências apontadas tanto pelo método empírico como pelas toneladas de dados estatísticos mostrando este fenômeno ao redor do globo.

      E como se proteger? A filosofia que sigo atualmente mescla conceitos de sobrevivencialismo e os adequa com a realidade moderna.

      - Nunca depender de uma única fonte de renda.
      - Entender de contas públicas finanças para saber quando o barco vai afundar.
      - Reduzir a dependência do sistema em todas esferas da sua vida: Alimentação, energia e social. ( Auto sustentável seria ultima fronteira)
      - Usar as ferramentas do sistema contra ele mesmo ( Usar as falhas lógicas dos regimes populistas para apostar contra no mercado de capitais)
      - Nunca participar de movimentos coletivistas que objetivam pilhagem social em detrimento de benefícios individuais.
      - Estudar estratégias do inimigo como forma de se antecipar a tendência sócias das próximas décadas.



      Não se trata de fazer um revolução social, como bens sabe sou cético quanto a isso. Mas sim de mostrar os erros como forma de se preparar para as consequências.

      Resumo: Nunca tende mudar o mundo, apenas adeque sua realidade a ele; faça isso como forma de não participar participar de movimentos de manada ou gado governamental.

      Espero ter ajudado.
      Qualquer dúvida sobre orçamento público conferir Loa= orçamento público federal.

      Pode fazer exercícios contábeis em todos governo mundiais e vai apontar tudo que falei acima.

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  4. "Nunca tende mudar o mundo, apenas adeque sua realidade a ele; faça isso como forma de não participar participar de movimentos de manada ou gado governamental." - Mestre dos dividendos, talvez essa seja a unica coisa que nós, pessoas comuns, possamos fazer.

    Quanto ao livro, já tinha visto comentários sobre ele. Não o li ainda, então não posso emitir uma opinião.

    Mas por essa resenha, me fica a dúvida. Me aparece que o autor tem uma fé ilimitada nas empresas privadas. Elas são formadas e geridas por homens ou mulheres que se puderem, se tiverem a oportunidade, acumularão poder sem nenhuma dor de consciência. Vide nosso capitalismo de compadrio, nosso sistema econômico carterizado e fechado. O problema não são somente o estamento político burocrático, mas também nossos empresários que não querem concorrência de jeito nenhum. Por isso se locupletam centre si. Até nos Estados Unidos sempre há briga contra conglomerados e grandes empresas que tentam de forma suja e desonesta tomar conta do mercado. Bill Gates tentou isso há alguns anos, e muitos outros tentaram e tentam até hoje.

    Por isso acho bem ingenua a proposta dele de companhias de seguros cuidarem da segurança. Quem vigiará os vigilantes? Eu sei que o mesmo se aplica ao estado, então para mim é trocar seis por meia duzia. Mas dirão que uma empresa privada é mais eficiente que o estado. Verdade, até ela se tornar monopolista ou formar cartel com outras. Aí a eficiência de seus serviços decrescem na mesma medida que aumentam o valor que você paga à elas.

    Dirão também que a livre concorrência resolve isso. Para mim, isso é ingenuidade, pois, como disse, são seres humanos que dirigem essas empresas, e como todos sabem, gostam muitíssimo de acumular poder e privilégios e farão qualquer coisa para isso acontecer e não perder os mesmos.

    Quanto ao anarco-capitalismo, o considero totalmente utópico e ingênuo em suas propostas.

    Veja bem, não defendo o Estado em sua corriola burocrática. Considero que ele é a fonte maior de todos os nossos males.

    Então, fica bem difícil de como resolver essa situação, e de como deve ser melhor pensada sobre o que devemos fazer.

    Por enquanto é como disse o Mestre dos Dividendos - "Nunca tende mudar o mundo, apenas adeque sua realidade a ele...".

    Gari sua resenha foi primorosa e tenho certeza de que é um ótimo livro, o qual deve proporcionar muta informação e conhecimento, ao mesmo tempo que nos faz pensar bastante sobre o mundo atual.

    Apenas que não comungo desse fetiche por empresas privadas, e que também não acho que as idéias anarco-capitalistas sejam praticáveis em nosso meio. Apenas isso.

    Para mim, a solução não vem de grandes projetos políticos-econômicos-sociais. Não vem de cima para baixo, mas sim de baixo para cima. É no indivíduo, na família e na pequena comunidade que a mudança deve vir e começar, formando uma célula social. E é da união dessa células que formarmos uma comunidade maior bem mais sólida, regrada e funcional do que a que temos hoje. E isso não é uma visão comunista, socialista ou social-democrata, pois também as abomino como as aberrações que elas de fato se mostram quando implantadas. Abraço.

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    1. Por isso acho bem ingenua a proposta dele de companhias de seguros cuidarem da segurança. Quem vigiará os vigilantes? Eu sei que o mesmo se aplica ao estado, então para mim é trocar seis por meia duzia. Mas dirão que uma empresa privada é mais eficiente que o estado. Verdade, até ela se tornar monopolista ou formar cartel com outras. Aí a eficiência de seus serviços decrescem na mesma medida que aumentam o valor que você paga à elas.

      Dirão também que a livre concorrência resolve isso. Para mim, isso é ingenuidade, pois, como disse, são seres humanos que dirigem essas empresas, e como todos sabem, gostam muitíssimo de acumular poder e privilégios e farão qualquer coisa para isso acontecer e não perder os mesmos.

      Vejamos:

      - Aponte um monopólio, oligopólio no Brasil e no mundo moderno que não tenha como mecanismo de crescimento um destes fatores:

      - Clientelismo
      - Lobby corporativo
      - Captura regulatória
      - Financiamento estatal ( BNDES)
      - Permissividade dos órgãos governamentais ( Anti trust)- ( Cade)

      Traces paradigmas estatísticos aonde qualidade do serviços é melhor num ambiente de baixa competição em detrimento de ambiente com uma concorrência maior. Faça isso continuamente em ambientes com uma barreira de entrada diminuta.

      Listo os seguintes setores.

      - Meios da pagamento
      - Varejo
      - Agricultura


      Sobre a questão dos serviços privados vs públicos.

      Porque os políticos usam hospitais particulares privados e não públicos. Este pessoal vive no sírio libanês e Albert Einstein porque?


      Sobre sistema privados de segurança: Fazemos uso dele o tempo inteiro, por meio de câmeras,agência de investigação particulares, segurança particular, seguradoras privadas.

      Na ultima divagação:

      O que você esta propondo no ultimo grau: Se chama gradualismo não é porque estratégia amplamente usada por socialistas fabianos que deva ser abominada, porém cabe ressalvas. Já adianto que passei mais de 10 anos da minha vida do outro lado da moeda, inclusive já foi em reuniões de partidos de esquerda em minha juventude.


      Não dará certo pois que manda no campo da dialética, narrativa é o pensamento coletivista.

      Temos que ser adeptos de sistema descentralizados: A estrutura vem de baixo para cima e não de cima para baixo.

      Estados menores ou micro nações independe aonde indivíduos estão mais próximos de suas demandas reais e dos frutos de seu trabalho.

      Porém nada disso me atrai atualmente uma vez que prático estratégias de sobrevivencialismo. E também pela minha descrença em qualquer tipo de organização social.

      A definição de utopia pode ser aplicada a tudo e a todos sistema sociais, economicos etc. Uma vez que todos tem o ser humano como força motriz.

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    2. Logo para erradicar o x da questão bastaria erradicar o ser humana da equação.
      Isso caberia bem a um tecnocrata. Mas não se engane, não é de sistemas perfeitos que se trata tais questões, mas de sistemas descentralizados aonde o poder esta mais nas liberdades individuais e de propriedade.

      Todo mundo sabe que com crescimento dos tecnocratas o poder esta se esvaindo da mão dos indivíduos e partindo para mão de uma minoria: Globalistas.


      A questão é você prefere um sistema imperfeito com maiores liberdade individuais, ou sistema imperfeito sem nenhuma liberdade individual.


      Medidas polêmicas que derrubariam 80% dos monopólios
      - Abolição das patentes
      - Adoção de sistema ( sites de boicote coletivo)
      - Abertura de contas e transparência contábil
      - Eliminação de barreira de entrada ( Burocracia e reserva de mercado)


      Se tenho exemplos empíricos reais de que 80% ou mais dos oligopólios modernos usam da estruturas do estado, sim as tenho. Principalmente por analisar centenas de balanços e empresas todos os dias.

      Oligopólios criados pelo estado.

      - Setor bancário ( Itau), ( Bradesco) , (Caixa), ( banco do brasil), ( santander).
      - Oligopólios criados no setor de carne ( JBS), ( BRFOODs)
      - Oligopólios criados no setor Petroquímico ( Braskem)
      - Oligopólio criado no setor de celulose( Fibria e Suzano)

      Todas são frutos da políticas de campeões nacionais e foram subsidiadas com crédito do BNDES e também com nulidade do CADE.

      Agora pega qualquer país minimamente desceste e veja números de operadoras locais.

      Nossos empresários são sim vagabundos, mas eles não tem este poder todo. Geralmente o fazem por meio do sistema governamental.

      Tire esta ferramenta e boicote massivamente tais serviços , te garanto que eles vão logo chorar para o estado subsidiar suas atividades.

      Isso se tornou um câncer: O BNDES deveria ser abolido .



      Abraço

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  5. Mestre dos dividendos, concordo com você.

    Não defendo o Estado. Considero ele e o seu estamento burocrático um de nossos maiores males atuais. E também sei que os serviços e produtos de uma empresa privada, se em um ambiente de verdadeira igualdade concorrencial, são infinitamente superiores ao que temos neste país.

    Apenas não tenho grande fé em nosso empresariado. Eles não querem livre concorrência em nosso país. Por isso eles preferem se aliar com o que há de pior em nosso meio e ajudam a derrubar qualquer um que tenha a pretensão de abrir nosso fechadíssimo mercado a concorrência.

    O que eles mais adoram é um cartel, um jogo de cartas marcadas. Aqui em minha cidade um posto de combustível resolveu vender mais barato, cortando um pouco seus lucros. Resultado, primeiro os outros donos de postos tentaram convence-lo a voltar aos antigos preços na base da livre e espontânea pressão. Como ele não deu bola a seguir baixou a policia federal com base em denuncia de que ele vendia combustível adulterado. Só se livrou porque passou nos testes de combustíveis.

    Por isso tenho minhas dúvidas. Como faremos para que a empresas funcionem em um ambiente de verdadeira livre concorrência? Como faremos para que as empresa não se tornem verdadeiras leviatãs em que apenas trocaremos tecnocratas e burocratas por CEOS e Acionistas a mandarem e desmandarem em nossas vidas?

    Não sou economista, tenho muito a que aprender neste quesito como em muitos outros. Confesso que sou leigo e verde nesses assuntos e que preciso amadurecer e aprender através de muita leitura e de ensinamentos de quem entende do riscado. Apenas não estou seguro quanto a essa questão. Deixo claro que eu quero o fim de nosso Estado mastodôntico e sua colossal, contraditória e ineficiente legislação e sua penca de privilégios insultantes.

    Apenas tenho minhas dúvidas no que vamos colocar em seu lugar e quais caminhos temos que tomar.

    No mais, não sou o dono da verdade e estou sempre aberto para prender.

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    1. Existe o caminho do status quo:

      - Simplificação tributária
      - Abolição do mercado subsidiários estatais ( BNDES) , substituir por instituição privadas de micro crédito ( Riscos privados e prejuízos privados)
      - Abolição das barreira de entrada ( Reserva de mercado) , ferrando cartéis como Fiesp e industriais vadios brasileiros.
      - Desmontar a estrutura de sindicados de classe e substituir todo aparato por contratos de negociação entre as partes mediada por um advogado não vinculado a empresas contratante de livre escolha do representante dos empregados.

      Alterar o regime previdenciário de repartição para capitalização.
      Fazer respeitar um limite no teto constitucional para funcionalismo.
      Alterar número de senadores deputados para menos da metade da bancada atual.
      - Cortar cargos comissionados ( extinção)
      - Substituir técnicos em burocracia por sistemas informatizados e destituir todos estes cargos assim que os mesmo se aposentarem.
      Instaurar um limite de gastos públicos após fazer todas reformas.


      Resumo estas são soluções paliativas dentro do status quo, mas não se engane; não será feita porque o próprio status quo compostos por corporações , entidade de classe e funcionalismo não vão aprovar.


      Solução real:Reduzir sua dependência do sistema financeiro pré falimentar de saúde , segurança e demais serviços ao mínimo.


      - Poupar para infortúnios com saúde
      - Desenvolver habilidades de finanças e economia para conseguir se proteger de confisco, saques, tributos apostando contra erros do governo na economia.
      - Desenvolver skills de sobrevivências em grandes centros: Visando se proteger resguardando da crescente violência.
      - Investir em diferente mercados para estar exposto a diferentes perfis de riscos.
      - Em casos extremos ( Venezuela)Desenvolver habilidade sustentáveis como plantio, energia e primeiros socorros reduzindo sua dependência governamental e do mercado ao mínimo.
      - Apoiar qualquer sistema que descentralizado de poder ( Estados nações menores) , secessão e independência regional.
      - Em casos extremos: Negociar também fora do sistema monetário convencional por escambo, moedas alternativas , ouro e afins.

















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    2. Ok, entendi perfeitamente o que quis dizer.

      Concordo contigo com as soluções dentro sistema, que este seria um caminho, mas que os que se beneficiam deste status quo nunca de bom grado aceitarão as mudanças e que lutarão para manter tudo como dantes no quartel de Abrantes. 99% de chance de ser Game Over.

      Quanto as tuas outras propostas, compreendi onde quer chegar. Não é um caminho fácil, mas se fosse fácil aí já não era solução, mas acomodação. E a acomodação pode se tornar perniciosa para sua vida.

      Vou copiá-los, guardá-los, meditar sobre eles e tentar aprender mais sobre os mesmos em outras fontes e ver o que me é possível fazer.

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    3. Le ai entenda porque toda estratégia ortodoxa é papo para boi dormir e porque todo governo sempre vai gastar mais que arrecada.

      http://www.infomoney.com.br/mercados/noticia/7487986/argentina-greve-geral-atinge-varios-setores-envolve-sociedade-civil


      Os deputados estaduais de São Paulo aprovaram, na noite de ontem (5), a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 5, que eleva o teto salarial dos servidores públicos do estado. A matéria foi aprovada por 67 votos a 4.

      A PEC é uma iniciativa do deputado Campos Machado (PTB) e inclui carreiras como a de agentes fiscais de renda, professores universitários, engenheiros, servidores da própria Assembleia Legislativa e auditores fiscais. Por ser PEC, ela não precisa ser sancionada pelo governador Márcio França. Só precisa ser promulgada.

      Com a aprovação, a referência para o teto do funcionalismo do estado muda. O limite máximo, que era o salário do governador, de R$ 22.388,14, passa a ser o do procurador do Estado e dos desembargadores do Tribunal de Justiça: R$ 30.471,11.

      O deputado Cauê Macris (PSDB), presidente da Assembleia Legislativa (Alesp), disse ser contrário à proposta. "Pautei a PEC por uma obrigação regimental. Todos os líderes partidários eram favoráveis", disse.

      Deputados

      A deputada Márcia Lia (PT) aprovou a PEC. "Sou favorável às demandas dos funcionários que se encontram com grande defasagem salarial, como auditores fiscais, professores universitários, servidores da polícia civil e militar e outras carreiras limitadas pelo teto. Essa defasagem causa perda do poder aquisitivo", disse ela.

      Já o deputado Pedro Tobias, presidente estadual do PSDB, disse que o impacto financeiro da PEC será grande. "Nesse momento difícil da economia brasileira é preciso pensar primeiro nos que ganham salários mais baixos", opinou. Ele votou contra a proposta.

      Governo

      Por meio de nota, o governo de São Paulo considerou “injusto e fora de hora” o aumento. “O governo do estado de São Paulo considera injusto e fora de hora um aumento nessa proporção: de R$ 22.388,14 para R$ 30.471,11, apenas para os servidores já mais bem pagos do funcionalismo público”.

      Segundo o governo, o impacto da medida será de R$ 1 bilhão por ano nos cofres públicos. “Ao criar este reajuste, São Paulo esbarra no teto de gastos e não terá margem para reajustar salários de professores e policiais, ou seja, outras carreiras não poderão ter aumento tão cedo. Mas a decisão é da maioria da Alesp”, diz a nota.

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    4. Por dívida de R$ 73 milhões, Light começa a cortar a luz de prédios da Prefeitura do Rio
      by Ancelmo Gois

      O apagão de Crivella

      A Prefeitura do Rio tem uma dívida de R$ 73 milhões com a Light. Como o município não se coça para começar a pagar, a companhia começou a cortar a luz de equipamentos municipais, como a secretaria de Assistência Social.

      O primeiro a ficar sem luz foi o Hotel Popular de Bonsucesso.

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    5. E como o governo paulista vai resolver sobre o reajuste a esta casta? Provável que vão aumentar % do ICMS-SP em diversos setores para compensar. E o ciclo continua.

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    6. Aumento acima da inflação são pagos com mais impostos.

      A loa para 2023 tem uma estimativa de + 400 bilhões a.a para pagamento de funcionalismo. Ali por 2019 o Brasil já vai descumprir a regra de ouro e entrar na impressora modo on.

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  6. Valeu Gari, vou adicionar esse livro nas minhas próximas leituras !!

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  7. Olá Gari

    Obrigado pela indicação.

    Estou com endereço novo, já está adicionado amigo.

    https://acervost.blogspot.com/

    abs!

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  8. Ótima resenha, mas tenho lá meus poréns...

    Somos uma espécie bastante violenta - entre si e com outros seres vivos - e causamos, direta e indiretamente, a extinção de muitas plantas e animais (e não sou ecootário, acho que se tá com fome tem mais é que matar outras espécies, afinal ainda não somos fotossintéticos).

    Para mim, libertarianismo e comunismo padecem de um mesmo erro: ambos tem uma fé ingênua no progresso da humanidade e no homem.

    Comunismo, anarcocapitalismo, mais Estado, menos Estado, mais empresas, menos empresas, companhia de seguro cuidando de segurança dos países (sic)...
    Considerando que sempre haverá seres humanos nessas organizações (públicas ou privadas), não tenho muita esperança em nada que dependa da decisão e escolha dos outros (seja Estado ou empresa).

    A tendência é que tudo que depende do outro seja uma grande merda.

    Mal mal podemos controlar nossas vidas.
    Precisamos focar mais em nós mesmos e bem menos em soluções que envolvam toda a sociedade. Neste sentido, tenho a tendência em ser otimista na minha própria vida e pessimista no aspecto coletivo.

    Gosto dessas leituras, mas me parece que os autores libertários - assim como os comunistas - pensam que a sociedade é um jogo de "civilization" em que ele pode resetar a qualquer momento, mudar a forma de governo a qualquer instante (ou simplesmente aboli-la).

    O tal do Rothbard, elogiado por aí, chegou a propor a ideia de um livre mercado de bebês humanos. A questão não é se isso dará certo ou errado, mas o fato é que boa parte da civilização ocidental e sua cultura se desenvolveu de modo a incentivar o cuidado entre pais e filhos. Há muitos entraves culturais ao libertarianismo. Esse é apenas um deles. Nem citei aqui as inúmeras ideias de cunho discriminatório defendidas por libertários, do tipo: se eu sou dono de uma padaria e um negro quer comprar pão, eu tenho todo o direito de não vender para ele. Parece zoeira, mas há quem defenda essas maluquices.

    O mundo é bem mais complexo do que isso.

    O foco deve ser mais em ações concretas e menos bla bla bla panfletário.
    Seja a segurança realizada pelo Estado ou por "companhias de seguro", essa brincadeira não sai de graça. Chamem de imposto, taxa, contribuição, etc, vai custar alguma coisa (como custa hoje).

    Para mim, o foco hoje é aumentar as iniciativas para redução dos tributos. Aumentar a autonomia do indivíduo.

    Defender o fim completo do Estado, em 2018, e mandar tudo para iniciativa privada (empresas), é ter fé cega no homem e acreditar que a sociedade é um grande jogo de "civilization".



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    Respostas
    1. O seu argumento pode ser expressado como também sendo utopia.
      Porque liberalismo, social democracia e conservadorismo também incorrem no mesmo erro do comunismo e do libertarianismo.



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    2. Todos os sistemas que incorrem em defesa ou negação melhor ou pior estão lastreado em ser humanos.

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